Considerada uma das corridas mais polêmicas da F-1, pois a Ferrari emitiu uma ordem para Rubens Barrichello deixar Michael Schumacher passá-lo para vencer a corrida, mesmo não precisando de ponto algum para o campeonato de pilotos. Rubinho liderava com folga, mas foi diminuindo o ritmo gradualmente. Ele cumpriu a ordem a poucos metros da linha de chegada, evidenciando que só não ganhou por causa do jogo de equipe arquitetado pela escuderia italiana. A decisão causou revolta nos torcedores presentes ao autódromo, que vaiaram. Até os pilotos participantes da corrida fizeram questão de cumprimentar o piloto brasileiro por ter liderado a corrida inteira, sendo o vencedor moral. No pódio, Schumacher, constrangido, colocou seu companheiro de equipe no topo do pódio, mas o hino executado foi o da Alemanha. Por conta disso (Schumacher dar o troféu da vitória a Rubinho e o puxar para o topo), poucos dias depois, a Ferrari foi multada em R$ 2 milhões (diferentemente do que se pensa, a Ferrari foi multada por quebrar o protocolo no pódio, e não pelo episódio em si).
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"Eu agradeço Rubens pelos pontos, mas não estou muito feliz" | ![]()
— Michael Schumacher
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Em entrevista dada em 2012, Barrichelo afirmou que fez aquilo pois recebeu uma ameaça que poderia ter encerrado sua carreira.
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“Foram oito voltas de guerra. É muito raro eu perder a paciência, mas eu estava gritando no rádio. Continuei indo até o final, dizendo que não o deixaria passar. Foi quando eles disseram algo a respeito de uma coisa muito mais ampla. Não era em relação ao contrato. Não posso revelar o que eles disseram, mas foi uma forma de ameaça que me fez repensar minha vida, porque a grande alegria para mim era pilotar.” | ![]()
— Rubens Barrichelo, em entrevsita dada em 2012
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